Flebite e Tromboflebite Superficial: Diagnóstico, Riscos e Manejo Adequado

A **Flebite** é a inflamação da parede de uma veia, e a **Tromboflebite Superficial** (TFS) é a formação de um coágulo (trombo) em uma veia superficial, geralmente localizada logo abaixo da pele. Embora seja menos perigosa do que a Trombose Venosa Profunda (TVP), a TFS não deve ser subestimada. Ela causa dor, calor e vermelhidão local intensa, e, em casos específicos, o coágulo pode progredir para o sistema venoso profundo, aumentando o risco de **Tromboembolismo Pulmonar (TEP)**. O Dr. Antonio Queiroz, como cirurgião vascular, é o profissional ideal para diagnosticar corretamente a TFS, diferenciá-la da TVP e instituir o tratamento para aliviar os sintomas e prevenir complicações.

Reconhecendo a Tromboflebite Superficial: Sintomas Típicos

A TFS ocorre tipicamente em veias varicosas preexistentes, mas também pode surgir após traumas ou procedimentos endovenosos. Os sinais e sintomas são visíveis e muito localizados:

  • **Dor e Enduração:** Dor intensa e sensibilidade ao toque ao longo do trajeto da veia afetada. A veia fica dura e palpável, como um “cordão”.
  • **Vermelhidão e Calor:** A pele sobre a veia fica quente e vermelha (eritema), indicando inflamação.
  • **Ausência de Edema (Inchaço) Intenso:** Diferentemente da TVP (Trombose Venosa Profunda), a TFS geralmente não causa inchaço significativo em todo o membro, pois as veias superficiais não drenam a maior parte do volume de sangue.

O Risco de Progressão para TVP: A Importância do Doppler Venoso

O maior risco da TFS é a progressão do coágulo para o sistema venoso profundo, transformando-se em uma TVP, com risco de TEP. O cirurgião vascular precisa avaliar a localização e a extensão do trombo, especialmente se ele estiver próximo da junção safeno-femoral (na virilha). O exame de escolha para essa avaliação é o **Ultrassom com Doppler Venoso**. O Dr. Antonio Queiroz utiliza o Doppler para:

  • **Confirmar a Presença do Trombo:** Visualizar o coágulo na veia superficial.
  • **Avaliar a Extensão:** Determinar a distância do trombo em relação ao sistema venoso profundo.
  • **Descartar TVP Associada:** Cerca de 10% a 20% dos casos de TFS estão associados a uma TVP oculta.

Tratamento: Medidas Conservadoras e Anticoagulação

O tratamento da TFS visa aliviar a dor, reduzir a inflamação e prevenir a progressão do coágulo. Na maioria dos casos, o tratamento é conservador:

  • **Calor Local e Repouso:** Aplicação de calor úmido e repouso com elevação do membro.
  • **Medicamentos Anti-inflamatórios:** Analgésicos e anti-inflamatórios orais para controle da dor e da inflamação.
  • **Meias de Compressão:** Podem ser usadas após a fase aguda para reduzir o inchaço e o desconforto.
  • **Anticoagulação:** É indicada para trombos extensos (maiores que $5 \text{ cm}$) ou que estão muito próximos da junção com a veia profunda. O uso de anticoagulantes é crucial para evitar a progressão para TVP/TEP.

Após a resolução da TFS, a veia varicosa que causou o problema deve ser tratada eletivamente (por espuma, laser ou cirurgia) para prevenir novas ocorrências.

O Papel da Trombose Venosa Incomum (TVP de Membros Superiores)

Embora a maioria das tromboses ocorra nas pernas, a TFS também pode ocorrer nos braços (Tromboflebite de Membros Superiores), frequentemente associada ao uso de cateteres venosos (iatrogênica) ou à Síndrome de Paget-Schroetter (em atletas). O manejo é semelhante, mas exige a atenção para o risco de TEP, reforçando a necessidade da avaliação vascular especializada.

Se você ou alguém próximo precisa de ajuda especializada, agende uma consulta com a Dr. Antonio Queiroz. Venha já visitar a nossa clínica.

0 0 votes
Article Rating